domingo, 30 de janeiro de 2011

50° dia: Roma, Roma, Roma...






Acordei com a dor de ouvido ainda pior e minha vontade era passar o dia deitada...
Mas era nosso ultimo dia em Roma e ainda nao tinhamos visto alguns pontos turisticos bacanas.
Tomamos nosso capuccino com brioche de chocolate, fizemos sanduiches para o almoço e começamos a caminhada.
Nao sei se nao estavamos muito dispostos ou se o passeio realmente nao era tao interessante quanto os que fizemos nos dias anteriores, mas tivemos um dia bastante monotono.
Passamos por umas fontes que no desenho do mapa pareciam suuper legais e na verdade nao eram. Ateh que chegamos na Fontana de Trevi, essa sim impressionante.
De la passamos pelo Pantheon, que era um templo dedicado a diversos deuses. Porem, com o crescimento do cristianismo, se tornou seculos depois uma igreja catolica.
Fomos tambem ateh a Piazza Navona, onde fica o consulado brasileiro e depois caminhamos ateh o castelo Sant Angelo. O castelo eh muito bonito e nos lembrou muito um dos castelos que vimos em Napoli.
Fizemos ali nosso piquenique, sentados em uma escadaria, no sol, ouvindo uma musiquinha que um cara estava tocando e CLARO com a companhia de algumas pombas nojentas querendo dividir nosso lanche.
Fomos de novo ateh a praça da Basilica de Sao Pedro, compramos as ultimas lembrancinhas e pegamos o metro de volta ao hotel.
Do lado do hotel onde estavamos hospedados tem a fabrica de sorvete mais antiga da Italia, de 1880. Hoje eh uma sorveteria grande e muito bem frequentada. E melhor: BOA, BONITA E BARATA. Comemos um sorvete de casquinha com tres bolas por 2 euros e estava simplesmente d-e-l-i-c-i-o-s-o

Passamos no hotel, buscamos nossas malas e fomos para estaçao pegar o onibus para o aeroporto. Quando estavamos chegando o onibus estava saindo.
Ficamos ali esperando uma hora mais ou menos o proximo onibus.

No aeroporto foi que tivemos a maior diversao do dia.
Na sala de espera tinham 4 portoes de embarque. Como chegamos cedo, conseguimos sentar bem proximo do nosso portao e ficamos fazendo competiçao de paciencia no computador.
Todos os voos estavam com os portoes ja definidos ha muito tempo, por isso 1 hora antes do voo os desesperados ja começavam a formar fila, ainda mais se a companhia eh a Ryanair.
Dois voos iam sair mais ou menos no mesmo horario e as filas estavam quilometricas.
De repente um aviso no som criou a maior muvuca na sala: Os portoes estavam trocados.
Foi a maior correria e no fim os ultimos se tornaram os primeiros.
Nos divertimos olhando as pessoas correndo de la pra ca, mas logo voltamos a nossa competiçao.
De repente, quando olho para o nosso portao, vejo que a fila ja estava enorme. Avisei o Lucas e fomos parar la no final da fila, correndo o risco de nao conseguirmos lugar juntos no aviao. Quando estava guardando o computador na mochila o Lucas começou a falar:
-"Olha la, olha la. VAMOS!!!!"
Eu nao tava entendendo nada, ateh que ouvi o aviso no som DE NOVO avisando que os portoes dos dois voos prestes a sair tinham sido trocados.
hahahaha
Foi comico, a galera se matando pra mudar de portao. Uma mulher indignada falou atras de nos:
-"Isso aqui ta virando um jogo"

Bom, o melhor foi que conseguimos ficar bem no inicio da fila.
Dai a segunda etapa: conseguir um lugar no aviao.
(Acho que ja comentamos em outro post aqui, mas vou relembrar: a Ryanair nao tem lugar marcado no aviao. Voce entra e escolhe onde quer sentar)
Pegamos o onibus ateh o aviao e ficamos esperando ateh estar pronto para o motorista abrir as portas. A tensao era grande: todos com as malas na mao, o mais perto que podiam chegar da porta.
Quando a porta finalmente abriu era gente correndo como se o mundo fosse acabar.
Como nos ja estavamos experientes, sabiamos que entrando pela porta de tras conseguiamos um lugar otimo e fugiamos da muvuca.

Deveriamos ter filmado.

Arrivederci,
Giulia



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

49° dia: O Papa eh pop






Programamos de passar o dia no Vaticano e suas redondezas. Por ser o local mais distante do centro e, consequentemente, do nosso hotel, resolvemos que iriamos pegar o metro ateh la.
Tomamos nosso capuccino, comemos nosso brioche de chocolate e fomos para a estaçao de metro mais proxima.
Demos de cara na porta, literalmente. O metro, bem no dia que precisavamos dele, estava fechado.
O que eu pensei: vamos caminhando ateh o Coliseu, onde tem uma estaçao maior de metro, e la perguntamos quando o metro volta a funcionar, pois assim pelo menos poderiamos pegar o metro de volta. Foi o que fizemos.
A moça da estaçao me respondeu, sem muita certeza, que os trens voltariam a funcionar as 17hrs.
Resolvemos, entao, ir caminhando ateh o Vaticano e aproveitar o passeio para ver outros monumentos no caminho. Depois de uma hora mais ou menos de caminhada chegamos na Basilica Sao Pedro. Por sorte nao pegamos nenhuma fila e entramos sem problemas.

Logo na entrada, do lado esquerdo, esta a Pieta, que Michelangelo esculpiu aos 23 anos.
Eh uma obra realmente incrivel. Alem da perfeiçao das roupas, dos traços daquelas duas figuras, o mais interessante eh a capacidade de Michelangelo de passar sentimento atraves da escultura. Maravilhoso.
Tirando a maravilha das esculturas e da basilica em si, fiquei bastante impactada pelo poder que a Igreja Catolica ainda retem e pela maneira como transformam a feh das pessoas e a grandiosidade de Deus para engrandecer apenas o homem.
Um tempo atras nao conseguia perceber a Igreja Catolica como uma instituiçao poderosa ainda hoje. Soh que estando no Vaticano pude enxergar um pouco desse poderio.

Vimos a exposiçao sobre a biblioteca do Vaticano, que tem aproximadamente 50 km de prateleiras. Na exposiçao tinham apenas alguns livros e obras da biblioteca e um audio guide explicando tudo. Bom, ateh ai tudo bem. O problema eh a maneira como foi feito esse audio. O cara fica falando: esse eh um patrimonio da humanidade, o Vaticano esta fazendo algo incrivel para o mundo. Pois eh, mas soh podem entrar na biblioteca pessoas no minimo formadas e com um projeto de doutorado, fora outros criterios. Se nao eh aberta para pesquisas e criticas, como pode ser um patrimonio da humanidade?

Bom, de la fomos para o museu do Vaticano, que tambem estava sem fila alguma.
O que nos interessava realmente era a capela Sistina, pois museus foi o que mais vimos aqui na Italia.
Soh que nao da pra entrar e ja ir direto pra capela. De proposito ou nao, tu tem que passar por uma serie de salas e corredores ateh chegar la. Mas vale a pena, pois algumas salas foram pintadas por Rafaelo, e alguns corredores sao simplesmente maravilhosos. E a Capela Sistina nem se fala. Sem palavras. Parecem esculturas saindo das paredes.

Detendo tantas obras tao importantes, como a Igreja pode nao deter poder?

A gente tinha programado de passar ainda no Castelo Sant Angelo, mas estavamos muito cansados e eu começei a sentir uma dorzinha de ouvido bem chatinha.
Como o metro ainda nao estava funcionando, pegamos um onibus ateh o Coliseu e de la andamos ateh o hotel.
Fizemos sanduiches, assistimos desenho e fomos dormir...

Ciao,

Giulia

48 ° dia: Entrando num livro de historia







Quando reservamos o hotel pelo booking tinhamos como preferencia um que tivesse um bom café da manha, para termos um gasto a menos. Levantamos e fomos até a recepçao saber onde era o local para tomarmos nosso café. De repente o recepcionista entregou um papel pra gente e falou: "olhem aqui no mapa. Voces estao aqui, subam essa rua vire a direita e andem duas quadras que chegarao no local". A gente se olhou, mas pensamos: Beleza deve ser bom. A caminho da cafeteria a Giulia olhou o papel, que estava escrito: " Vale um cappuccino mais um brioche (croissant)". Ela me olhou puta da cara!
Pelo menos as duas coisas eram boas, mas precisavamos de mais comida para passarmos o dia caminhando. Fomos no mercado, que ficava na frente da cafeteria, compramos umas mimosas (mexirica, bergamota, poka, tangerina), suco, bolachas, sanduiches, yogurt e partimos rumo ao Coliseu.
Entrando no Coliseu esperavamos encontrar algo como a Arena de Verona, mas nos deparamos com um cenario totalmente diferente. Todos os andares onde as pessoas ficavam sentadas foram completamente destruidos por um incendio e pelo tempo, assim como o palco onde aconteciam as apresentaçoes. Antigamente, os espetaculos aconteciam durante o dia todo. De manha colocavam animas como urso, leopardo, leao, lobo e rinoceronte para lutar contra uma especie de cacadores. A luta acabava quando o primeiro morresse. No intervalo das lutas foi virando costume jogar criminosos sem nenhum armamento e sem roupa para os animais comerem. A tarde aconteciam as tao esperadas lutas entre os gladiadores. Todos os espetaculos eram pagos por politicos para consquistarem o apoio da populacao.
Saindo dali fomos ao Forum Romano.
O Forum Romano era o local onde se desenvolvia toda vida publica e cultural durante a época da Republica. Ali se econtravam grandes estabelecimentos comerciais e negocios e os templos religiosos. Inclusive, havia o templo mais importante do mundo: a Basilica de Giulia! Tambem era ali que funcionava a administraçao publica e locais de prostituiçoes, tanto de homens como de mulheres.
Fomos visitar tambem o Palatino, onde ficam os principais palacios imperiais de Roma como a casa de Romulo, o primeiro rei de Roma. Ao lado tem o Circo Maximo, onde antigamente faziam jogos, festivais e corridas de bigas, que era tipo uma charrete puxada por dois cavalos.
Continuando o percurso passamos pelo belo rio Fiume Tevere, Area Sacra, Palacio Veneza, Coluna e Forum Traiano, Monumento para Vitorio Emanuele onde hoje se localiza o Ministério da Cultura.
Quase no final da tarde, ja estavamos cansados, mas fomos ainda no museu ver uma exposicao de Van Gogh

Roma é um livro de historia: por onde voce passa tem ruinas, templos, construçoes incriveis.

Todos estes locais nos fizemos a pé, porque escolhemos o hotel em uma area proxima do centro. No mapa parece ser uma distancia gigante, mas na verdade Roma da para conhecer toda a pé. Mas o cansaso pegou a gente e amanha iremos pegar o metro até o Vaticano, um local mais afastado do centro.

Lucas

47° dia: Quem tem boca vai a...


Finalmente chegou o dia de irmos a Roma. Como em todas as nossas viagens essa tambem teve surpresas no meio do caminho.
Bom, estavamos na estaçao de Magenta esperando o trem pra Milao, tranquilinhos. Parou um trem, que nao era o nosso, um monte de gente entrou, um monte de gente ficou. Tudo como de costume.
Eu fui validar nossos bilhetes na maquina e o Lucas ficou em um banco com as malas. Quando estou voltando, vejo um cara com uma mala desesperado tentando entrar no trem que ja estava partindo e atras dele um outro cara desesperado gritando:
"-EI EI EI EI"
Olhei para o lado e encontrei minha mochila em cima do banco sozinha (detalhe: com meu computador NOVINHO dentro). Foi entao que percebi que o tao cara gritando EI era o Lucas, e o louco tentando entrar no trem estava segurando a mala dele (detalhe: com a maquina fotografica com as fotos de toda a viagem e com a filmadora com as filmagens de toda a viagem).
O que depois descobrimos eh que o cara estava junto com um amigo que estava com sua mala, por sinal muito parecida com a do Lucas. Quando o louco viu que o trem estava pra sair, pegou a primeira mala que viu na frente e saiu correndo.
Por sorte, as portas do trem estavam fechadas e ele nao conseguiu entrar, dando tempo do Lucas alcança-lo.
Depois de tudo resolvido partimos para o aeroporto. Nao sem antes dar boas risadas (de desespero), claro.

Chegamos por volta das 10 horas no aeroporto e como tinhamos tomado cafe muito cedo fomos em busca de um lugar para fazermos um lanche. Vimos uma maquina que fazia pizza em 2 minutos. Achamos uma boa, mas tinha um tecnico arrumando a tal da maquina.
Beleza, fomos olhar a praça de alimentaçao mas nada nos chamou atençao. O Lucas falou
-"Vamos voltar la na maquina de pizza, vai que o cara nos da uma de graça pra experimentar"
Eu pensei "nunca neh", mas fomos.
Adivinha? O tecnico estava testando a maquina e pra isso teve que fazer uma pizza.
E nos dois estavamos la, apenas esperando o cara terminar o trabalho pra comprarmos a nossa.
A pizza do teste ficou pronta. O tecnico colocou na mesa, olhou pra nos e...(minutos de tensao)...falou:
-"Podem comer"
HAHAHAHA
A gente soh se olhou e a cara de TE FALEI do Lucas foi otima.
No fim, comemos a pizza de graça e estava uma delicia.

Chegamos em Roma depois de uma horinha de voo, sem atrasos.
Chegamos no hotel por volta das 14h30 e nos surpreendemos. Reservamos o hotel pelo booking.com e as resenhas nao eram muito boas: reclamavam de quartos pequenos e muito barulho. Conosco foi o contrario. Ficamos em um quarto super espaçoso e confortavel e sem nada de barulhos. Claro que nao por acaso: meu pai me avisou antes para especificar na hora da reserva que nao queriamos quarto pequeno e nem no primeiro andar. Vale a dica.

Saimos para fazer um reconhecimento de territorio antes que escurecesse. Fomos na igreja Santa Maria Maggiore e na Piazza della Republica. Passamos em um mercado, voltamos para o hotel e assistimos nossos desenhos preferidos. Como nao entendemos nada que passa na TV somos "obrigados" a sempre assistir desenho. E nossos preferidos sao: PUCCA (que nao fala praticamente nada) e Mr. Bean (que tambem nao fala praticamente nada e, quando fala, eh em ingles hehehe).

Ciao,

Giulia

OBS.: Eu sei que na verdade eh "Quem tem boca vaia Roma", mas o titulo ficaria melhor do jeitao mais popular mesmo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

45° dia: Romeu e Giulieta




A viagem ja esta quase acabando e a grana tambem. Ontem soubemos pelo meu tio que ele teria que fazer uma viagem até Verona, entao nao pensamos duas vezes: vamos por o pé na estrada! DE CAMINHAO!
Em uma viagem de cerca de 2hrs, nosso carona nos deixou no centro da cidade e entao fomos conhecer mais um pedaço da Italia. Foi de la que surgiu a historia de Romeu e Julieta.
Verona é uma cidade pequena e seus principais pontos turisticos ficam muito perto um do outro. Com uma boa caminhada voce consegue visita-la inteiramente.
Bem no centro possui a arena, onde antigamente matavam critaos perseguidos e onde haviam lutas entre gladiadores. Ainda hoje fazem alguns espetaculos e shows musicais no local.
La, sentimos uma adrenalina, tipo como se estivessemos dentro de um livro de historia ou de um filme. Uma sensaçao estranha por estar em um lugar onde as coisas realmente aconteciam, nao soh ficçao.
Continuando a caminhada fomos até a famosa casa de Giulieta. O corredor de entrada possui varios coraçoes com assinaturas de casais que passaram por la, hoje quase nao tem mais espaco para deixar uma lembranca. Muitos tambem acreditam que se pegarem no seio direito da estatua de Giulieta terao sorte no amor.
Sobre a veracidade da historia do casal, muitos dizem que realmente aconteceu, por conta de alguns dados historicos que comprovam a existencia das familias de ambos. Na verdade eh uma lenda italiana de muito tempo atras. Mas a peça de Shakespeare foi inspirada em contos de dois escritores ingleses e a historia de Romeu e Giulieta soh foi conhecida atraves dele.
Como boa parte das cidades italianas, andar por Verona é estar dentro de um museu a céu aberto- A arquitetura antiga esta bem preservada, as ruas por onde passamos sao monumentos historicos. Alias, a cidade é considerada patrimonio historico da humanidade pela Unesco.
Depois de caminharmos pelas praças e ruas, fomos até o Castel Veccio. A historia de sua construçao é mutio complexa, mas o que se sabe é que nenhum rei passou por la. Na época da invasao napoleonica serviu de abrigo para militares e estoque de armamentos, muniçoes, canhoes.
Nisso ja estavamos com muito frio e muita fome, so tinhamos levados uns sanduiches e frutas para comer. O dinheiro que tinhamos soh dava para pagar o trem de volta a Magenta!

Entao assim fomos embora da bela cidade de Verona, talvez a mais bonita que ja vimos na Italia.
Obs: Julieta em Italiano se escreve Giulieta, nao escrevemos errado =)

Agora é so descansar para segunda feira embarcarmos para Roma!

Até mais!

Lucas e Giulia

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

40° dia: Uma longa viagem de volta para Italia

Depois de passarmos uns dias em Estocolmo, acordamos 5:45 da manha para nao perdemos nosso voo de volta para Italia.
Quando colocamos o pé da rua, percebemos que tinha nevado muito durante a noite e  ninguem ainda tinha retirado a neve, o que dificultou um pouco nossa caminhada até a estaçao de trem.
Primeiro tivemos que pegar um trem até o centro, que durou cerca de 20 minutos. Depois um onibus que nos levaria até o aeroporto, com duraçao de 1hr30min. Chegando la mais um pouco de espera e fomos para Milao em um voo de 2hrs50min, pareceu uma eternidade. Desembarcamos e fomos para mais um viagem de onibus até o centro da cidade com mais 1hra30min. Nisso ja estavamos mortos. Mas ainda nao tinha acabado. Tivemos que pegar mais um trem até Magenta, que é a cidade mais proxima de onde minha tia Irani - que esta nos hospedando, mora. Finalmente chegamos em casa as 15hrs da tarde.
Agora é so descansar e esperar para proxima viagem.

Até mais.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

39° dia: Skansen






Fomos em um parque em Estocolmo chamado Skansen. La tem uma parte onde levaram casas antigas da cidade para reproduzir os mercados que existiam na Estocolmo antiga, como sapataria, ferraria, farmacia, uma casa onde se faziam livros, uma padaria, etc. O objetivo eh mostrar como a cidade era na matade do seculo 19. Uma pena que a maioria dessas casas estavam fechadas. No inverno quase nada funciona por la e o que funciona fecha as 3 horas da tarde.
Passamos tambem por casas comuns da area mais rural do Pais e das montanhas. Um dos predios que foram transferidos para o parque foi uma igreja construida em 1729, de madeira. A Jenny nos contou que os avos dela se casaram la =)
Depois dessa introducao chegamos a parte do zoologico, onde ficam animais nordicos selvagens: ursos, lobos, bisao, alces. Na verdade tambem nao vimos muitos desses, porque os ursos estavam hibernando, os lobos provavelmente se escondendo do frio. Mas o que vimos foi bacana. O alce eh considerado um dos simbolos da Suecia e eh realmente muuuito grande. A primeira coisa que lembrei quando vi foi do filme irmao urso. Sabe aqueles dois irmaos bem bobos do filme, que ficam brincando de adivinhar o que eles veem na floresta?
"-Uma coisa verde.
- Hummm. Arvore?
- Ah voce acertou. Agora eu. Tem tronco.
- Arvore?"
Entao, sao esses mesmos.
Vimos tambem o gato selvagem, que se tornou bastante comum na Suecia, ele eh grande e bem mais gordo que um gato comum. E tambem pudemos ver o bisao, focas e corujas.
Como estava muito muito frio e tudo coberto de neve os animais estavam praticamente imoveis.
Depois do passeio fomos almoçar e seguimos para o proximo destino: o museu Vasa.
Vasa eh um barco que afundou em 1628. Ele foi construido para ser um navio de guerra, mas na hora de calcularem o peso do navio para balancearem com o peso em baixo (fazendo com que ficasse equilibrado e impedindo de afundar) esqueram que somar o peso dos canhoes. Resultado: o navio andou apenas 1500 metros e afundou. Quase todos se salvaram.
Depois de muitos anos resolveram recuperar o navio. Foi uma especie de quebra cabeça, pois depois de tanto tempo as peças ja haviam se separado e eles tiveram um grande trabalho para colocar tudo no lugar. Depois de recontruido foi feito um museu em torno do navio.
95% da madeira do Vasa eh original e eles ainda trabalham para manter um nivel aceitavel de temperatura e humidade para preservar ao maximo o navio.

Quando saimos de la ja estava começando a escurecer. Passamos no mercado para comprar as coisas para nosso jantar e fomos pra casa da Jenny nos esquentar!!!
Nossa ultima noite com ela =( Amanha voltamos para Milao!

See you,

Giulia

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

38 dia: Old Town, Estocolmo







Acordamos com o som da Jenny ja se arrumando. Ela mora em um loft, entao as peças do apartamento sao todas integradas, sem portas.
Tomamos um otima cafe da manha e fomos enfrentar o frio de -10 graus do centro antigo de Estocolmo. Fomos ateh um bairro que fica em uma parte mais alta da cidade, de onde conseguiamos enxergar boa parte de Estocolmo de cima.
De la, fomos para o centro antigo. A Jenny nos explicou que todos os predios de la sao quase inteiramente de madeira e muito proximos uns dos outros. Antigamente havia um castelo muito bonito, mas que foi destruido por um fogo que atingiu muitas outras casas, provavelmente no seculo 16, segundo ela.
Por conta disso tiveram que construir um novo castelo, onde hoje trabalha a familia real. Se olhar, na verdade nem parece um castelo.
Passamos pela praça onde fica o predio onde sao decididos os premios Nobel, com excessao do Nobel da Paz. Nessa mesma praça houve tambem um massacre.
A Suecia quando em Guerra com a Noruega recebeu um bispo naquele predio. Ele era noruegues e disse que faria uma festa para todos da cidade que quisessem participar, ali naquela praça. Mas, na verdade, era uma armadilha e todos os suecos que foram para a festa foram mortos. Nas paredes dos predios ao redor ainda hoje estao algumas balas de canhao do dia do massacre.

Fomos almoçar em um restaurante ali perto e depois fomos ateh uma especie de rua 15 da cidade. Passamos pelo predio do governo, onde trabalha o primeiro ministro.
Depois disso, fomos conhecer a biblioteca, muito bonita!

Fomos pra casa da Jenny preparar um tradicional jantar sueco: almondegas com batatas assadas, um molho especial e um tipo de geleia. Estava beeeem gostoso!
Mostramos pra ela coisas tipicas do Brasil, musica, comida, lugares e ela o mesmo...


Amanha tem mais...
FRIO

Ahhh, mas nao posso deixar de comentar. Saiu um solzinho no meio dia!!!! hehehhehe

Giulia

domingo, 16 de janeiro de 2011

37° dia: Bye London, Hello Stockholm

Despois de passar cinco dias em Londres, infelizmente tivemos que ir embora e partir para um novo destino: Estocolmo, na Suecia. O voo foi tranquilo e felizmente nao teve atraso.
Chegamos na capital sueca as 23:20.Como pousamos em um aeroporto mais afastado tivemos que pegar um onibus ate a estaçao central da cidade, que durou mais 1hr30min, e custou ida e volta 200 coroas suecas. Chegamos quase 1hra da manha no centro e tinhamos que achar o onibus que nos levaria até a casa de Jenny - amiga da Giulia. A cidade estava completamente vazia e morta, estavamos la pertidos sem saber para onde ir e a procura do ponto de onibus. Tentamos achar um telefone publico para ligar para Jenny, mas nao encontramos nenhum. Enquanto isso eu estava frustrado por que nao podia me comunicar, nao sabia pedir informacao, mas o ingles da Giulia salvou a gente. Achamos um guarda que nos explicou onde teriamos que pegar o onibus, que iria sair as 1:50, mas a gente nao tinha horario e estavamos preocupados porque o proximo so passaria 1hr depois e estava muito frio. Quando saimos do aeroporto estava -2 graus e quanto mais nos aproximavamos do centro, mais os numeros aumentavam. Quando chegamos no centro estava -8 graus. Depois de encarar esse frio, no inverno de Curitiba eu vou andar so de bermuda, camiseta e havaiana.
Bom, descobrimos onde pegar o onibus, mas ainda tinhamos um problema: comprar o bilhete. Todos os lugares de venda estavam fechados. Mas mesmo assim entramos no onibus com a esperanca que desse para pagar la mesmo. A Giulia foi pagar o motorista e ele disse: nao aceitamos dinheiro. Ela explicou nosso caso e ele disse: tudo bem podem passar. Tivemos sorte e ainda nao pagamos o transporte.
Agora tinhamos outro problema, como avisar Jenny que ja tinhamos chegado. Quanto mais o onibus andava mais se afastava da cidade, e tudo ficava cada vez mais morto. Os pontos de onibus ficam no meio do nada, tudo branco, com poucas casas por perto. A lingua deles é totalmente diferente, o nosso ponto chamava Spanga e em sueco nao ficava compreensivel. De repente o painel do onibus, que estava nos mostrando os nomes das paradas apagou e ficamos perdidos nao sabendo se a proxima parada era a nossa ou nao. Mas depois de umas quatro paradas voltou a funcionar. A Giulia tinha avisado a amiga dela o horario certo que chegariamos e, como nao teve nenhum atraso do previsto, esperavamos que ela estivesse no ponto esperando pela gente. Mas quando descemos nao havia ninguem la. Olhamos para um lado e para o outro e tudo estava escuro e morto. Entao fomos atras de um telefone, felizmente havia um posto de gasolina bem na frente e fomos tentar pedir ajuda. Encontramos um atendente do posto muito gente boa que nos emprestou seu celular para fazermos a ligaçao. O que soh percebemos depois eh que pra nossa sorta o posto era 24 horas, se nao estavamos fritos, ou melhor CONGELADOS. Entao finalmente conseguimos chegar na casa da Jenny cerca de 2:30 da manha, fomos descansar para no outro dia conhecer Estocolmo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

36 dia: QUACK QUACK








Hoje fizemos um tour com um Duck, originalmente DUKW, veiculo anfibio utilizado durante a segunda Guerra Mundial Eh o seguinte, eh um barco que sai direto na rua e se torna um onibus. Ou um onibus que vira um barco assim que entra na agua. Como preferir. Durante a guerra ou os piers e decks haviam sido destruidos ou estavam muito vigiados, entao foi preciso criar esses veiculos pra poder descarregar carga e homens dos navios para terra firme.
Hoje, sao veiculos usados para passeios turisticos. Embarcamos do Duck logo atras da London Eye. Passamos pela Palacio, pela Nelson's Column, pelo Hyde Park Corner, entre outros. Esses lugares todos ja haviamos ido antes, nosso interesse era soh ter a experiencia de entrar no Rio Thames!
Depois de uns 40 minutos finalmente entramos no rio. Eh muito massa!

Aproveitamos a proximidade do Museu de Cinema Britanico e demos uma passada por la. Nada se compara ao museu de cinema que fomos em Torino, mas haviam coisas interessantes como aquelas espadas originais usadas no filme Star Wars. As roupas do Batman Begins, o ultimo Superman, do Ultimate Bourne. Tinha tambem exposicao sobre o Chaplin.

Depois do museu fomos no Supreme Court pra ver os caras usando perucas na defesa de um caso. Passamos pela seguranca, os caras foram simpaticos e tal....ATEH a gente chegar na frente na porta onde estava acontecendo uma audiencia. Nos disseram na informacao do predio que poderiamos entrar. Tinha uma funcionario do lado da porta e perguntei a ela se podiamos entrar. Ela, com toda a gentileza disse: "Voce conhece o caso? Entao qual seu interesse em entrar la?"
POW
Eu falei que queriamos apenas ver como eh, pois pra nos era algo muito diferente.
Ela: "entao veja daqui" (tinha uma janelinha na porta)
Ficamos la entao na porta olhando. Depois de um tempo ela olhou pra mim e disse: "Voce quer entrar?" Eu respondi que sim. Dai ela perguntou algo do tipo "Posso ver sua sei la o que?", soh que eu nao entendi o que era, pois eu nao estava com bolsa nem nada, entao pedi a ela que repetisse pois nao havia entendido. Ela repetiu e eu continuei sem entender. Soh um parentesis aqui, sem sem racista, ela era negra e em muitas oportunidades pude perceber que os negros tem um sotaque muito carregado no ingles que eu tenho dificuldade de entender.
Enfim, ela olhou bem pra minha cara, deu um sorrisinho e falou "Voce nao entendeu? Eles falam ingles la dentro. Como que vc quer entrar?"
POW NUMERO 2
Eu olhei pra cara dela indignada e falei: "Ok muito obrigada, voce eh muito querida"
Sai de la puta da cara.

Tiramos foto do Big Ben e da London Eye iluminados a noite e partimos para o pub onde o menino que esta nos recebendo aqui trabalha.
Tomamos uma cerveja japonesa suuuper boa, dpeois uma holandesa nao tao boa. Comemos um hamburguer e voltamos pra casa....

See you,

Giulia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

35 dia: Museu de Cera














Hoje acordamos e o tempo estava totalmente nublado, mas felizmente durante o dia por onde a gente passou nao caiu um pingo d'agua. Fomos visitar o Madame Tussaud's, mais conhecido como o museu de cera. Um lugar fantastico com os principais artistas, musicos, personalidades do mundo inteiro. Os personagem sao quase reais, mas alguns nem um pouco parecidos. O Pele, os Beatles, entre outros, foram decepcionantes. Mas o resto estava muito legal, ficamos quase tres horas la dentro, nem vimos o tempo passar.
Uma coisa mto diferente que encontramos la foi um show em 4D dos super herois da Marvel. Alem de ter a imagem quase real podemos ter as sensacoes das cenas como: agua, vento, a cadeira tremendo representando a forca deles, entre outros.
Saindo de la fomos visitar o Museu Britanico, nesta hora ja estava escuro e nos estavamos super cansados, nao so fisicamente, como de visitar museus e ver coisas antigas. Na Italia ja tinhamos visto bastante coisas parecidas. Por isso ficamos pouco tempo la e ja voltamos para casa de nossos conhecidos descansar um pouco.

Ate mais!

Lucas

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

34 dia Um dia pra quebrar as pernas








Fomos ver hoje a Troca de Guarda as 11h30. Chegamos la e a banda ja tava tocando. Ficamos em um dos portoes do palacio real. Eles entraram no outro portao e acabou que nao vimos NADA.
Dai obviamente fomos ao outro portao, ouvimos a banda de novo e ansiosos vimos novamente os guardas passarem reto por nos e entrarem no outro portao (naquele onde estavamos ha 5 minutos)
Que azar!!! Enfim, ficamos la no empurra empurra e NADA. Soh conseguia ver pelas cameras das pessoas que estavam filmando la na frente. Totalmente sem graca hehe
Bom, quando iamos, desistindo, atravessar a rua em direcao ao Hyde Park os policiais falaram que ninguem podia atravessar dizendo que ia passar sei la o que na rua. Vimos entao uns cavaleiros de vermelho vindo de longe e resolvemos ver o que era, acabamos perdendo o lugar DE FRENTE pra eles hahah mas esses pelo menos conseguimos ver!
Tudo muito bonito!
Partimos entao para o Hyde Park, que abriga memoriais da Princesa Diana. Fomos ateh a fonte em homenagem a ela, onde constumava ir molhar os pes. Os pes nao consegui, mas as maos deu pra molhar =)

Caminhamos por la durante umas duas horas, tentamos alugar bicicletas, mas nao deu certo =(
De la fomos pra National Gallery, depois fomos almocar na Pizza Hut da Picadilly Circus (No almoco o buffet eh 6,99 Tivemos que aproveitar)
Demos uma volta na Oxford Street, porque eu queria encontrar uma sapatilha ou tenis pra mim. Comprei um tenis por 3,99 libras. !!!!!!
Voltamos pra Picadilly, pra ver suas famosas luzes a noite. Nada de muito esplendido, confesso, mas bacana.
De la pegamos um onibus pra Tower Bridge. SIM, aqueles onibus vermelhos de dois andares!!! hehe
Vimos a Torre de Londres e a Ponte iluminadas, muuuuito lindo!!
Queriamos ficar la sentados nos bancos curtindo aquele cenario, mas o frio era demaaais!
Voltamos pra casa.....

See you,

Giulia